domingo, 9 de agosto de 2020

Reformas tributárias federal e estaduais propõe aumento dos impostos da cachaça.

Canavial orgânico no Rio Grande do Sul. Foto - Antonio Silvio Hendges.

Entre as principais bandeiras dos atuais governos federal e estaduais em suas campanhas estavam as reformas tributárias que desonerassem a produção e o consumo e garantissem maior justiça na arrecadação e distribuição dos impostos , com a diminuição dos tributos que incidem diretamente nos preços finais dos produtos e repassados automaticamente aos consumidores como o IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados e o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, este último com alíquotas diferentes para cada Estado o que dificulta a circulação interna de mercadorias e serviços.  

Mas quanto aos produtores de cachaças, aguardentes, licores e bebidas mistas, embora representem um setor fundamental para a economia, com a geração de quase um milhão de postos diretos de trabalho, estímulo aos desenvolvimentos econômicos e sociais locais, em grande parte sejam empreendimentos familiares, invistam em tecnologias e melhorias dos seus produtos, no desenvolvimento de novos mercados e tenham como atividade uma expressão genuína da cultura e da identidade nacional, as propostas de reformas tributárias ignoram e propõe o aumento da taxação.