sábado, 20 de novembro de 2021

Weber Haus Diamant 21 Years Old Edição Limitada.

Após pai e filho deixarem cachaça envelhecendo por duas décadas, bebida é lançada com diamante incrustado na garrafa e preço entre R$ 5 mil e R$ 9 mil.

Além do sabor único, a Weber Haus Diamant 21 years old será vendida em uma edição limitada de 1.000 garrafas. A garrafa número 0001 foi leiloada no dia 18 de novembro em Ivoti (RS) e arrematada pelo valor de R$66.948,00

No ano de 1824 a família Weber deixou Hunsrück, na Alemanha, para se fixar na região sul do país, nas florestas das encostas da Serra Gaúcha, hoje conhecida como Ivoti. Inicialmente, o lucro da família era obtido através do plantio da batata inglesa para a produção de uma bebida chamada ‘schnaps’. Mas em 1848, com o plantio de cana-de-açúcar tem início a elaboração de cachaça com o objetivo de consumo. O início comercial da Destilaria H. Weber dá-se apenas um século depois do primeiro destilado elaborado, em 1948.

Com o tempo, o processo foi se modernizando e o negócio acabou passando de pai para filhos, fazendo com que a destilaria fosse inovando ano após ano e ganhando cada vez mais espaço e credibilidade no mercado. Foi então que, no ano de 2001 a terceira geração da família Weber criou a marca Weber Haus, um marco no mercado das cachaças artesanais e que transformou a destilaria que até então atendia apenas o mercado regional (Ivoti, Dois Irmãos e Novo Hamburgo), em uma empresa de rótulos sofisticados, sabores únicos e receitas elaboradas.

E para celebrar os 21 anos da Weber Haus, a marca acaba de lançar a cachaça Weber Haus Diamant 21 years old, um produto inédito, diferente de tudo o que a empresa já lançou e com sabor incomparável. Apesar de ser lançada em 2021, a história da bebida começa no ano 2000, período onde o mundo aguardava uma nova era, mudanças e revolução. Hugo Weber e seu filho Evandro Weber decidiram elaborar uma cachaça e deixar ela envelhecendo em seus melhores tonéis.

“Até então não tínhamos ideia de qual seria o nome, destino ou característica do produto, apenas sabíamos que essa seria a grande joia da destilaria”, explica Evandro Weber, diretor da destilaria. Ano após ano, pai e filho se debruçavam sobre as barricas para fazer uma criteriosa degustação individual e sempre se surpreendiam com o sabor e a evolução da bebida, resultado das características únicas dos barris de carvalho.

Foi então que em 2021, depois de duas décadas, a bebida foi retirada das caves subterrâneas das barricas antigas para ser lançada no mercado com o nome de Weber Haus Diamant 21 years old. A ideia do nome é uma alusão à pedra preciosa, que para conquistar o status de joia, precisa da intervenção do homem para ser lapidada, esculpida e trabalhada, além de conhecimento e paciência para conseguir um resultado impecável e surpreendente. “Queremos proporcionar uma experiência única que vai muito além de degustar uma cachaça, é uma imersão em um universo de sabores, cores, aromas e conhecimento”, diz Weber.

Além do sabor único, a Weber Haus Diamant 21 years old será vendida em uma edição limitada de 1.000 garrafas. E por se tratar de uma data tão especial, serão duas opções de embalagens que traduzem justamente o luxo e a nobreza do produto. A garrafa no formato de um diamante vem em um estojo de madeira espelhado. A Weber Haus Diamant 21 years old com a embalagem tradicional será vendida por R$5.948,00. Já a versão com um diamante de 3,65mm incrustado na garrafa custa R$9.948,00.

“Por ser algo totalmente diferente do que nós já fizemos na história, além de ser uma forma de comemorar os 21 anos da Weber Haus e celebrar a amizade entre pai e filho, nós queríamos que tudo nela fosse diferente e especial, por isso fizemos essa embalagem à altura da bebida”, ressalta o diretor. A garrafa número 0001 foi leiloada no dia 18 de novembro em Ivoti (RS) e arrematada pelo valor de R$66.948,00.

Envelhecida seis anos em Carvalho Francês e quinze anos em Bálsamo e com graduação alcoólica de 40%, a bebida possui características sensoriais de nozes, chocolate, tabaco, baunilha, canela, amêndoa e erva doce. A bebida pode ser adquirida através da loja oficial da marca.

“A cachaça é uma bebida que representa o Brasil, então olhar toda nossa trajetória e ver que nós fazemos parte de tudo isso é muito emocionante, e lançar a Weber Haus Diamant 21 years old é uma forma de brindarmos e agradecermos a todos os nossos clientes e colaboradores que contribuem e contribuíram para chegarmos até aqui”, finaliza o diretor.

Para saber mais sobre a Weber Haus clique aqui.

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domingo, 7 de novembro de 2021

Rota Cultural Cachaças Gaúchas.

A cachaça no Rio Grande do Sul tem aspectos culturais e históricos peculiares. O Estado se desenvolveu mais tarde como parte do território português e a partir de 1752 com a imigração dos açorianos começou a ocupação definitiva do território gaúcho. As primeiras mudas de cana-de-açúcar trazidas por estes imigrantes diretamente das ilhas de origem em 1770 foram cultivadas no local conhecido como Posto da Guarda no atual município de Santo Antonio da Patrulha. A primeira destilação ocorreu em 1778 na margem da Lagoa da Pinguela em Osório no litoral gaúcho.

Com a imigração dos alemães a partir de 1824 e sua fixação nos vales dos Rios dos Sinos e Caí e no litoral, a produção de cachaça se expande para uma escala que além do consumo local permite o seu uso como moeda de troca das colônias com os tropeiros na aquisição de outros produtos como ferramentas, tecidos e medicamentos. Os imigrantes italianos a partir de 1875 e os poloneses em 1886 ampliam a importância da cachaça para a sobrevivência das colônias que se fixaram nos vales dos rios serranos e nas regiões montanhosas onde cultivam a cana em pequenos lotes nos microclimas da serra gaúcha.

Usina Santa Martha - Primeira marca de cachaça gaúcha registrada em 1928.

Esta saga está sendo resgatada pelos autores Antonio Silvio Hendges e Leomar De Bortoli que com apoio da lei estadual de incentivo à cultura, Pró-Cultura/RS estão produzindo o livro impresso e digital (Quase) Todos os Segredos das Cachaças Gaúchas – Cultura e história da cachaça no Rio Grande do Sul. Os autores estão visitando 33 alambiques, tanoarias, museus e colecionadores em seis regiões e percorrerão mais de seis mil km, do litoral até o extremo oeste do Estado gaúcho na divisa com a Argentina.

Os autores contam com o apoio de uma equipe de assessoria e produção composta por agentes culturais, produção visual e desenvolvimento gráfico. Os recursos financeiros são destinados por empresas parceiras e posteriormente descontados do ICMS devido ao Estado de acordo com os repasses aprovados ao projeto. O prazo de produção é de oito meses com o lançamento previsto para maio/2022.

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