sábado, 8 de janeiro de 2022

A cultura e a história da cachaça no Rio Grande do Sul.

Leomar De Bortoli e Antonio Silvio Hendges. Foto: Zeto Teloken.

(Quase) Todos os Segredos das Cachaças Gaúchas - Cultura e história da cachaça no Rio Grande do Sul é o nome do livro impresso e digital que será lançado no mês de abril, assinado pelos professores Antonio Silvio Hendges e Leomar De Bortoli, com uma pesquisa extensa nas cachaçarias, colecionadores, museus e tanoarias e regiões produtivas gaúchas.

Esse projeto cultural, que conta com financiamento do Pró Cultura – Governo do Estado do RS e realização da Associação Atlanthica resgatará a história, características, madeiras, peculiaridades sensoriais, gastronomia, coquetelaria, variedade, métodos, principais produtores e marcas das cachaças de alambique do Rio Grande do Sul, reconhecidas e premiadas em eventos e concursos nacionais e internacionais como bebidas destiladas de excelência.

Segundo os pesquisadores, “o cultivo da cana de açúcar e a produção de cachaças foram fundamentais para a sobrevivência e a economia das diversas colônias de imigrantes açorianos, alemães, italianos e outros que se fixaram no território do Rio Grande do Sul, nos séculos XVIII e XIX”. Também a importância dos tropeiros na distribuição e trocas de mercadorias tendo a cachaça como moeda está sendo abordada no livro, em uma perspectiva fundamental do desenvolvimento histórico e econômico regional.

A agricultura familiar orgânica como método de produção será outro destaque como um diferencial importante da qualidade das cachaças e bebidas destiladas no Rio Grande do Sul. A descrição dos produtores e principais marcas atuais têm como objetivo descrever o panorama da produção gaúcha de cachaças de qualidade, divulgar e incentivar o turismo personalizado nos alambiques e áreas de produção.

Os responsáveis pelas pesquisas e redação do livro (Quase) Todos os Segredos das Cachaças Gaúchas são os professores Antonio Silvio Hendges e Leomar De Bortoli, profundos estudiosos sobre a história e a produção da bebida.

Antonio Silvio é biólogo, pós-graduado em Auditorias Ambientais, com formação em cursos de Ciência e Produção de Cachaças de Qualidade, Envelhecimento de Bebidas Destiladas, Master Blender e Multissensorial de Bebidas Destiladas, Mestre Alambiqueiro e editor do Blog RS no Alambique; Leomar De Bortoli é matemático e físico, mestre em Ensino de Ciências e Matemática, Master Blender e Multissensorial das Bebidas Destiladas e ex-presidente da Confraria Gaúcha da Cachaça.

Com o lançamento da publicação, nos formatos impresso e digital, previsto para o mês de abril, esse projeto cultural tem patrocínios da LNF – Latino Americana, Multimóveis, PCR Metal e RG Inox.

Curiosidades sobre as cachaçarias gaúchas

Segundo o Instituto Brasileiro de Cachaça – IBRAC, a cachaça é o destilado mais consumido pelos brasileiros, presente em mais de 77 países, e um dos quatro destilados mais consumidos em todo mundo. Com 500 anos de história, também é o primeiro destilado das Américas e a primeira Indicação Geográfica do Brasil, ou seja, parte da identidade do Brasil. A bebida tem contribuído para o desenvolvimento do país, com toda sua relevância cultural, social e econômica, nas cinco regiões.

No Anuário da Cachaça 2020 o Rio Grande do Sul está na quinta posição com 43 (4,8%) dos estabelecimentos legalizados. No registro de produtos está na quarta colocação com 193 (6,32%) e em quarto lugar no registro de marcas com 295 (7,36%). O destaque fica para o município de Ivoti, principal polo produtor gaúcho, em sétimo lugar no registro de produtos por município com 32 (1,04%) e em terceiro lugar no registro de marcas com 99 (2,47%). Em relação ao número de produtores por habitantes, são 3,8 estabelecimentos registrados para cada milhão de gaúchos, atualmente em 11,377 milhões.

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