Canavial orgânico no Rio Grande do Sul. Foto - Antonio Silvio Hendges. |
Entre as
principais bandeiras dos atuais governos federal e estaduais em suas campanhas
estavam as reformas tributárias que desonerassem a produção e o consumo e
garantissem maior justiça na arrecadação e distribuição dos impostos , com a
diminuição dos tributos que incidem diretamente nos preços finais dos produtos
e repassados automaticamente aos consumidores como o IPI – Imposto sobre
Produtos Industrializados e o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços, este último com alíquotas diferentes para cada Estado o que dificulta
a circulação interna de mercadorias e serviços.
Mas quanto aos produtores de cachaças, aguardentes, licores e bebidas mistas, embora representem um setor fundamental para a economia, com a geração de quase um milhão de postos diretos de trabalho, estímulo aos desenvolvimentos econômicos e sociais locais, em grande parte sejam empreendimentos familiares, invistam em tecnologias e melhorias dos seus produtos, no desenvolvimento de novos mercados e tenham como atividade uma expressão genuína da cultura e da identidade nacional, as propostas de reformas tributárias ignoram e propõe o aumento da taxação.