Pouco se tem
discutido no setor da cachaça sobre o acordo Mercosul-União Europeia,
limitando-se à interpretação genérica de que é um excelente passo para o setor
e que a abertura do mercado brasileiro e regional às bebidas europeias será
compensado pela entrada da cachaça no bloco europeu.
A proposta está prevista para ser implementada em quatro
anos após a aprovação pelo Parlamento Europeu e dos países do Mercosul. O
acordo prevê a isenção total de impostos de importação para bebidas como
whiskys, gins, runs, vodcas, conhaques, brandys, genebras e outros destilados
europeus que atualmente tem uma taxação entre 20% e 35%. Em contrapartida, a
cachaça engarrafada estará isenta para entrar na União Europeia.