terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Noite da Cachaça torna-se evento tradicional na Serra Gaúcha.


Leomar De Bortoli, Presidente da Confraria Gaúcha dirige o brinde coletivo.
Com a realização da quinta edição consecutiva, a Confraria Gaúcha afirma a Noite da Cachaça como um evento consagrado que reúne apreciadores(as) gaúchos e de todo o Brasil. A 5ª Noite da Cachaça foi realizada no dia 13/12/2019, no Vale dos Vinhedos, região turística reconhecida internacionalmente pela produção de vinhos, espumantes, brandys, grappas e claro, cachaças de excelente qualidade, a gastronomia regional com influência da imigração italiana, as belas paisagens serranas e a tanoaria tradicional.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Cachaças gaúchas no IV Ranking da Cúpula da Cachaça.

Na primeira fase e através do voto direto foram escolhidas as 250 marcas mais reconhecidas pelos consumidores brasileiros. Na segunda fase do concurso, os especialistas da Cúpula da Cachaça selecionarão as 50 melhores entre as mais votadas.

Para conhecer todas as escolhidas acesse o site da Cúpula da Cachaça - Clique aqui.

Nesta primeira fase estão representados 17 Estados de todas as regiões brasileiras e o Rio Grande do Sul tem 13 indicações entre as preferidas dos consumidores do Brasil.
 
 Água de Arcanjo Prata
Água de Arcanjo Ouro

Água de Arcanjo - Maquiné/RS.

 Casa Bucco Amburana
Casa Bucco Bálsamo
Casa Bucco Extra Premium

Casa Bucco - Bento Gonçalves/RS.


Harmonie Schnaps blend de carvalho, cabriúva, grápia e louro
Harmonie Schnaps Envelhecida em Amburana
Harmonie Schnaps Prata

Harmonie Schnaps - Harmonia/RS.

Leandro Batista Blend de Amburana, Bálsamo e Canela Sassafrás

Leandro Batista - Ivoti/RS.

Velha Chica Carvalho 4 Anos

Velha Chica - Ivoti/RS.

Weber Haus 7 Madeiras
Weber Haus Amburana
Weber Haus Extra Premium 6 Anos Carvalho e Bálsamo

Weber Haus - Ivoti/RS.



RS no alambique, saúde!

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

5ª Noite da Cachaça da Confraria Gaúcha.


A 5ª edição da Noite da Cachaça realizada pela Confraria Gaúcha terá a participação e apoio dos produtores gaúchos, mas também a presença de marcas de outros Estados brasileiros. Do Rio Grande do Sul estão confirmadas as marcas Casa Bucco, Harmonie Schnaps, Unser Schnaps, Velho Alambique, Weber Haus e Wille, além das estreantes Casa Corba, Coral Brasil e Valmar. Outras marcas gaúchas ainda podem confirmar a participação. De São Paulo a Brisa da Serra, Dom Patas e a Pardin; da Paraíba a Engenho Nobre e a Triunfo; do Paraná a Alambique Brasil; do Rio de Janeiro a Magnífica de Faria; do Espírito Santo a Dose Clásica; do Ceará a Cedro do Líbano; de Minas Gerais a Colombina.

domingo, 17 de novembro de 2019

Alambique Bel Vedere, Augusto Pestana/RS.

Alambique Bel Vedere, desde 1915.
Em 1915 a família Scarton migrou da região da Serra Gaúcha, um dos núcleos originais da colonização italiana no RS, para o interior do atual município de Augusto Pestana que então era parte do município gaúcho de Ijuí. Com o conhecimento e a experiência na produção de vinhos e destilação da grappa, os pioneiros instalaram um alambique e continuaram desenvolvendo esta atividade no novo território, ampliando a partir de aproximadamente 1950 para a produção de cachaças.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Marcelo Pereira e Bar Agulha, divulgando a cachaça em Porto Alegre/RS.


Bar Agulha - Porto Alegre/RS.

Em 2014 o bartender gaúcho Marcelo Pereira iniciou uma longa viagem por 15 países. E ao mesmo tempo embarcou no mundo da gastronomia e coquetelaria trabalhando no restaurante de um navio cruzeiro onde ampliou e aprimorou seus conhecimentos sobre a coquetelaria e a mixologia internacional. Quando regressou ao RS consolidou sua carreira em Porto Alegre no A Virgem Bar e em parceria com a cachaça Coral Brasil desenvolveu um projeto de cursos de aperfeiçoamento e da qualificação do atendimento aos consumidores. Nessa busca pelo conhecimento, a cachaça se tornou uma referência e Marcelo Pereira tornou-se sommelier e mestre alambiqueiro reconhecido pela Cana Brasil, principal escola do país na formação de profissionais para a produção, envelhecimento, padronização e consumo de cachaças de qualidade.

sábado, 5 de outubro de 2019

Coral Brasil - Porto Alegre/RS.


Durante os cursos sobre a Cachaça e Sua Cultura de Consumo e Formação de Bartenders, realizado em Bento Gonçalves/RS, conversamos com o Pablo Alles Rey, Diretor da Coral Brasil, marca que promove estes cursos para a divulgação das cachaças produzidas em alambiques na mixologia e na coquetelaria. Os cursos não focam somente na marca Coral Brasil, mas são direcionados para a capacitação de profissionais que atuam em bares e restaurantes e o desenvolvimento do mercado e do consumo de cachaças de qualidade. São realizados duas vezes ao ano, uma edição em Porto Alegre e a segunda em outro município do RS. A iniciativa é uma parceria da marca Coral Brasil com o bartender, sommelier e mestre alambiqueiro Marcelo Pereira, responsável pelo renomado bar Agulha de Porto Alegre.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Acordo Mercosul União Europeia, um bom futuro para a cachaça. Será?

Pouco se tem discutido no setor da cachaça sobre o acordo Mercosul-União Europeia, limitando-se à interpretação genérica de que é um excelente passo para o setor e que a abertura do mercado brasileiro e regional às bebidas europeias será compensado pela entrada da cachaça no bloco europeu.

A proposta está prevista para ser implementada em quatro anos após a aprovação pelo Parlamento Europeu e dos países do Mercosul. O acordo prevê a isenção total de impostos de importação para bebidas como whiskys, gins, runs, vodcas, conhaques, brandys, genebras e outros destilados europeus que atualmente tem uma taxação entre 20% e 35%. Em contrapartida, a cachaça engarrafada estará isenta para entrar na União Europeia.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Alambiques Gaúchos na Expointer 2019.

Expointer 2019. Foto - Guilherme Carlin.
A Expointer é a maior feira de produtos e tecnologias para a agropecuária e a agricultura familiar da América Latina, realizada anualmente no Parque de Exposições Assis Brasil em Esteio/RS. Os expositores tem a oportunidade de comercializarem os produtos diretamente aos consumidores e muitas possibilidades de contatos e parcerias são identificadas e desenvolvidas pelos participantes.

Um concurso escolhe os melhores produtos da agricultura familiar do Rio Grande do Sul como vinhos, queijos, salames, sucos, mel e as cachaças gaúchas reconhecidas como bebidas de alta qualidade e características exclusivas.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Weber Haus é destaque no 3º Concurso Nacional de Rabo de Galo.

Cássio Euzébio, Evandro Weber, Marcelo Pelisson, Rafael Câmara e Mateus Weber.
As cachaças Premium da Destilaria H. Weber (Weber Haus), localizada na Rota Romântica de Ivoti, no Rio Grande do Sul, conquistaram importantes premiações no III Concurso Nacional de Rabo de Galo, realizado dia 19 de agosto na capital paulista. O bartender Cássio Euzébio da Silva, de São Paulo, venceu o concurso com o drink batizado de Galo Cabruca, bebida elaborada com Cachaça Extra Premium 6 Anos em Carvalho e Bálsamo, da Weber Haus; Vermute com Nibs de cacau e casca de laranja, da San Basile; Licor de Baunilha do Cerrado com Cumaru próprio e Amaro stomático. Para a decoração utilizou palito de chocolate com especiarias.

A Weber Haus também foi destaque com a premiação em terceiro lugar de bebida elaborada pelo bartender Rafael Câmara, de Porto Alegre. Ele apresentou o drink Nova Ivoti feito com cachaça Premium Black 3 Anos, da Weber Haus; Vermute italiano tinto clássico; solução Salina Artesanal e infusão em folhas de limoeiro. Para decorar utilizou folha de limoeiro.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Cachaçaria Wille - Poço das Antas/RS.

Linha das cachaças Wille - Prata, amburana, cabriúva e carvalho europeu.
No pequeno e acolhedor município de Poço das Antas localizado em uma bela região de serra e com população de descendentes de imigrantes alemães, desde 2016 um novo empreendimento está dinamizando a economia local e valorizando ainda mais a produção de cachaças de qualidade no Rio Grande do Sul. A Cachaçaria Wille dos sócios Tiago Guilherme Flach e Vilson Luis Schneider em sistema de agroindústria familiar produz uma linha de cachaças reconhecidas na região e todo o Estado do RS, com a participação em feiras e pontos de vendas em diversos municípios e áreas turísticas.

Pedro Guilherme Schneider - Wille.
A marca é uma homenagem ao avô de ambos os empreendedores, Pedro Guilherme Schneider conhecido como Wille, diminutivo de Wilhelm que na língua alemã dos imigrantes então predominantes na região significa Guilherme. Produtor de cana-de-açúcar e apreciador de cachaças, embora não tivesse um alambique produzia com parceria em um sistema que na época se chamava “meia”, onde um dos parceiros dispunha da matéria prima e o outro dos recursos tecnológicos - no caso um alambique - e da mão de obra necessária, dividindo o produto final. No entanto, as cachaças do Wille nunca foram comercializadas e eram distribuídas para os moradores locais e claro consumidas e apreciadas pelo líder comunitário. Agora seus netos resgatam sua memória através da Cachaçaria Wille.

As Cachaças Wille possuem quatro produtos, prata armazenada em inox e a linha Ouro armazenadas em carvalho europeu, cabriúva e amburana, em embalagens de 700 e 160 ml. Os rótulos são muito bem elaborados com a cana de açúcar em destaque e em segundo plano um perfil do avô dos fundadores observando o canavial. No contra rótulo um belo desenho com base em uma foto dos trabalhadores locais durante a colheita da cana para a produção das Cachaças Wille.

A capacidade instalada do alambique pode ser ampliada e a produção subiu de quatro mil litros para os atuais dezessete mil, esperando-se na próxima safra uma produção de ao menos vinte mil litros. Além do aumento da produção, o uso de tonéis de grápia e uma versão Premium estão entre os projetos para o futuro do empreendimento. O aumento dos cuidados com a produção da cana para o cultivo totalmente orgânico é outra meta que em breve deve ser atingida.

Colheita da cana para a produção das cachaças Wille - Poço das Antas/RS.

A Cachaçaria Wille certamente ainda tem muito para crescer e seus produtos conquistarão os paladares dos gaúchos, mas também de consumidores de outros Estados do Brasil e do exterior, pois sua história e projetos estão alinhados com a tradição gaúcha de produzir excelentes cachaças, com características sensoriais exclusivas e integradas com o meio ambiente, as comunidades e o desenvolvimento regional.

Cachaçaria Wille no Instagram - Clique aqui.

 Visite os alambiques do Rio Grande do sul, entre em contato e agende seu roteiro de turismo ou negócios.

sábado, 3 de agosto de 2019

Alambiques Gaúchos premiados no 17º Concurso Vinhos e Destilados do Brasil.

Nos dias 15 a 18 de julho aconteceu o 17º Concurso Vinhos e Destilados do Brasil organizado  com o objetivo de destacar e premiar as bebidas nacionais de melhor qualidade, impulsionando a valorização nos mercados internos e externos. Neste concurso anual, os rótulos e marcas que participam são exclusivamente brasileiros e adquirem credibilidade e visibilidade ao serem avaliados por jurados altamente qualificados e reconhecidos internacionalmente, que estabelecem critérios para a premiação com medalhas de Prata, Ouro e Duplo Ouro.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Mestre Alambiqueiro - 6ª Edição do Curso do IFFar.

6ª Edição do Curso Mestre Alambiqueiro - IFFar Campus Jaguari/RS.
O Campus de Jaguari/RS do Instituto Federal Farroupilha – IFFar recebeu nos dias 17 a 20 de julho os participantes da 6ª edição do Curso de Mestre Alambiqueiro realizado em parceria com a Limana Poliserviços, tradicional fabricante de alambiques e equipamentos para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar instalada neste município desde 1967 e a Embrapa Clima Temperado com sede em Pelotas/RS. Os treinamentos teóricos e práticos aconteceram no alambique escola instalado no Campus do IFFar.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Alambiques Limana - Arte, tecnologia e qualidade.

Limana Poliserviços - Jaguari/RS.
No ano de 1967, na localidade de Fontana Freda, 3º Distrito do município de Jaguari/RS, Olinto Limana acreditou no futuro e iniciou a produção de alambiques e equipamentos para a agroindústria da cachaça. Esta arte foi passada para seus filhos, que adequando-se às inovações técnicas preservaram as tradições e mantiveram a proposta original de produzir com arte, tecnologia e qualidade.

A Limana Poliserviços dirigida por José Luiz Limana, está instalada na sede do município de Jaguari, com tecnologias adequadas à produção de alambiques e outros equipamentos como caldeiras, engarrafadoras, extratores de óleos essenciais, moendas, reservatórios em inox e polipropileno, suqueiras e microdestilarias de álcool combustível da cana-de-açúcar, batata doce e inglesa, sorgo sacarino, mandioca e cereais. Atende também a demanda de equipamentos para vinícolas, galpões e pavilhões metálicos, serviços de caminhões munk, perfuração de micro estacas e energia solar.

sábado, 6 de julho de 2019

Mestre Alambiqueiro - Curso do IFFar e Limana Poliserviços.

Nos dias 17 a 20 de julho será realizada a 6ª Edição do Curso de Mestre Alambiqueiro, uma parceria da Pesquisa, Extensão e Produção - IFFar Campus Jaguari  e da empresa Limana Poliserviços, tradicional fabricante gaúcha de alambiques e equipamentos para a produção de cachaças e bebidas destiladas, com apoio da Embrapa Clima Temperado.

O objetivo do curso é transmitir a teoria e as práticas da produção artesanal da cachaça no Sul do Brasil, instalações, equipamentos, processos, formas construtivas dos alambiques e oportunidades deste setor para alambiqueiros, estudantes, proprietários e futuros proprietários de alambiques, técnicos, empreendedores e apreciadores da cachaça.

terça-feira, 2 de julho de 2019

Señor Weber, o rum da Weber Haus.


Señor Weber - O rum da Weber Haus em duas versões: blanco e oro.

As cachaças da Weber Haus, destilaria de Ivoti no Rio Grande do Sul, sempre foram destaque entre os consumidores, nas feiras e eventos por suas qualidades, com muitas premiações  nos concursos nacionais e internacionais. Procurando inovar e acompanhar as tendências de consumo, há algum tempo a Weber Haus lançou o Gin WH 48 utilizando botânicos nativos da própria região.

Agora novamente a destilaria de Ivoti inova e surpreende com o lançamento do Rum Señor Weber em duas versões, o Blanco descansado por um ano em dornas de inox e Oro repousado em três madeiras, amburana, bálsamo e carvalho americano.  O Señor Weber é o único rum que utiliza outras madeiras além do carvalho que é tradicional no envelhecimento desta bebida. O Blanco é perfeito para a preparação de coquetéis como o mojito e o daiquiri enquanto o Oro possui aromas e sabores bem mais complexos e pode ser degustado puro ou em combinações gastronômicas.

terça-feira, 11 de junho de 2019

O RS na Expocachaça 2019.

O Rio Grande do Sul destacou-se novamente na Expocachaça, a maior e mais importante feira do setor, realizada anualmente em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em sua 29ª edição realizada de 06 a 09 de junho, todos os produtores gaúchos participantes foram premiados em diversas categorias, demonstrando novamente a qualidade e a aceitação pelos especialistas, público e consumidores que compareceram ao evento.

No quadro geral de premiações, o Rio Grande do Sul ficou em terceiro lugar, com Minas Gerais, o grande produtor nacional em primeiro e Santa Catarina, outro destaque da Expocachaça 2019, em segundo.

sábado, 1 de junho de 2019

O RS no Anuário da Cachaça e da Aguardente 2019.

No dia 28 de maio, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA lançou o Anuário da Cachaça e da Aguardente no Brasil em 2019, com os dados referentes aos produtores e marcas registradas neste Ministério, portanto que estão legalmente autorizadas para o comércio em todo o país. A cachaça e a aguardente de cana são regulamentadas por leis, decretos e instruções normativas que estabelecem a padronização da identidade e qualidade, assim como os critérios higiênicos e sanitários destes produtos – Lei 8.918/1994; Decreto 6.871/2009; Instrução Normativa nº 13/2005.

Cachaça: denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de trinta e oito a quarenta e oito por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana de açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até seis gramas por litro – Decreto 8.918/2009, artigo 53.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

A Cachaça da Harmonia.


Alambique da Cachaçaria Harmonie Schnaps.

No Vale do Rio Caí no município de Harmonia, Estado do Rio Grande do Sul, está localizado os canaviais e o alambique da Cachaçaria Harmonie Schnaps. Produzida em sistema de agricultura familiar, o empreendimento surgiu em 2004 com o esforço e espírito inovador de Leandro Augusto Hilgert que retomou esta atividade desenvolvida pela família por mais de 40 anos, mas interrompida em 1981. Além de cachaças de qualidade, Leandro também colocou como objetivo o desenvolvimento do turismo no município e para isso buscou apoio dos órgãos oficiais, sindicatos e associações, construiu parcerias com outros produtores rurais e empreendimentos, ampliando as perspectivas da sustentabilidade econômica e ambiental da sua atividade e do desenvolvimento coletivo da região.

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Alambiques do RS na Expocachaça 2019.

Logomarca da Aprodecana
A Expocachaça é a maior feira do setor, a mais importante e conceituada vitrine mundial da cachaça realizada desde 1998 em Belo Horizonte, Minas Gerais. Em 2019, a 29ª Edição realizada de 06 a 09 de junho, será em conjunto com a 13ª Brasilbier, unindo as cadeias produtivas das cachaças e cervejas artesanais.

O sucesso deste evento está em seu formato de feira B2B e festival B2C com uma proposta aberta aos vários públicos e programação em que negócios, lazer, entretenimento, gastronomia, turismo, cultura e shows interagem de forma harmônica garantindo a satisfação do público e a visibilidade dos patrocinadores.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Weber Haus moderniza rótulos da linha de cachaças Premium.

Os novos rótulos das cachaças Weber Haus Premium.
Mudanças atendem novas tendências do mercado.

A linha de cachaças Premium da Weber Haus está de cara nova. Os rótulos passaram por uma transformação de forma a atender as novas tendências do mercado. A linha não passava por modificações desde 2010. "Buscamos trazer a inovação, seguindo as novas tendências do mercado de cachaças. Os rótulos possuem um design mais moderno, chamando a atenção do nosso cliente", explica o diretor de Marketing da Weber Haus, Mateus Weber.

Com as mudanças, a ideia é destacar os produtos Weber Haus nos pontos de venda, de grandes empórios a bares e restaurantes onde a bebida é consumida. Sempre atenta à tradição de seus produtos, Mateus explica que as embalagens mantiveram as características originais, passando por um processo de sofisticação. "Apostamos em um desenho mais trabalhado. Estamos sempre atentos aos anseios e exigências de nossos consumidores", observa o dirigente.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Cachaçaria Brix 21, Porto Alegre/RS.

Rafael Lutgmeyer
Durante uma visita à cidade de Paraty no Rio de Janeiro, o gaúcho Rafael Lutgmeyer observou uma loja de cachaças diferente das convencionais, com uma proposta que além do apelo comercial também destacava a estética, o bom gosto, a comunicação com os clientes e a informação sobre os produtos expostos. “As garrafas estavam bem distribuídas, o ambiente era bem iluminado e chamava a atenção de todos que passavam na rua. Como já era apreciador de cachaça fiquei com vontade de usufruir mais tempo naquele local”, relembra o atual sócio-diretor da Cachaçaria Brix 21.

A partir desta experiência, conta Rafael, surgiu a ideia e a disposição de empreender no sul do Brasil, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, tendo como referência este perfil de loja de qualidade especializada em cachaças de alambique. Para isso, foi necessário capacitação e a busca de conhecimentos para referenciarem a seleção das marcas. Um curso de mestre alambiqueiro no Estado de Minas Gerais forneceu os conhecimentos teóricos e práticos sobre a produção de cachaças de qualidade, além de estudos e pesquisas sobre os aspectos históricos e culturais. “O próximo passo foi visitar os cachaceiros, aprendendo, conhecendo-os e principalmente avaliando a produção de todos. Sendo as mesmas marcas nestes quase cinco anos, até a próxima jornada. Assim os clientes têm informações gerais sobre todas as nossas bebidas e seus produtores, como características, regiões, além das histórias destes produtores”.

Cachaçaria Brix 21, Centro Histórico de Porto Alegre/RS.
Na Brix 21, os clientes são orientados através da degustação para reconhecerem as características e especificidades das cachaças que estão adquirindo. “E nela este cliente fundamentará sua proposta para si ou para alguém através do conhecimento adquirido, da experiência. E, principalmente, ao ir embora, pós degustação e compra ou não, ele terá a certeza que pode ter na boa cachaça sempre que precisar um ótimo destilado para apreciar ou presentear alguém”.

Além de loja com mais de duzentas marcas expostas, a Cachaçaria Brix 21 também é um espaço cultural e desenvolve eventos temáticos diversos abertos e com público restrito, “... sempre valorizando as cachaças de alambique como bebida de alta qualidade estendendo a todos a vivência de conhecer, saborear, degustar e comprar a seleção realizada nesta viagem, em um ambiente distinto e atrativo através da cultura passada e presente da cachaça em Porto Alegre, Rio Grande do Sul e Brasil”.

Em julho de 2020,  a Cachaçaria Brix 21 encerrou suas atividades por causa da epidemia Covid.

Rua Marechal Floriano Peixoto, 705.
Centro Histórico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. 



Cachaçaria Brix 21, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil.

During a visit to the city of Paraty in Rio de Janeiro State, Rafael Lutgmeyer discovered a differentiated cachaça store, which focused not only on the commercial aspect, but also on the aesthetics, good taste, communication with the customers and information about the exhibited products. “ The bottles were very well distributed, the environment was very well illuminated and it took the attention of everybody that passed in the street. Since I was already a cachaça lover I wanted to spend more time in that place”, remembered the current partner director of Cachaçaria Brix 21.


Since this experience, tells Rafael, I came up with the idea and arrangments to create a business in the south of Brazil, in the city of Porto Alegre, capital of the State of Rio Grande do Sul, based on the artisanal cachaça store stands I visited. To make this happen, it was necessary to be trained and search, for knowledge to have references in the selection of the brands. A course of mestre alambiqueiro (specialist in producing cachaça) in the State of Minas Gerais provided the practical and theoretical knowledge about high-quality cachaça production, as well as studies and searches about its historic and cultural aspects. “The next step was visiting the cachaça producers, knowing them, learning and primarily evaluating their production. We are with brands we have selected for almost five years. Thus, the customers have general information about the beverages, such as their characteristics, regions, as well as the history of their producers”.


At Brix 21, the customers are taught through degustation to recognize the features and specificities of the cachaças they are buying. “On the experience and acquired knowledge in the degustation, the customers will base their purchase for themselves or somebody else. And most importantly, after the degustation, buying something or not, they will be sure that the good cachaça is always a great distillate to appreciate or give to someone.”

Besides a cachaça store with more than two hundred brands, the Cachaçaria Brix 21 is also a cultural space and holds several thematic events, open or restricted to public, “... always appreciate the artisanal cachaça as a  high-quality beverage, providing to everyone the experience of knowing, tasting, and buying it, in a differentiated and attractive environment, through the past and present culture of the cachaça, in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil”.

In July 2020, Cachaçaria Brix 21 ended its activities due to the Covid epidemic.

Rua Marechal Floriano Peixoto, 705.
 Porto Alegre Historic Centre, Rio Grande do Sul, Brazil.

 
English Version: Gustavo Carvalho Hendges. Email: gc.hendges@gmail.com

quarta-feira, 20 de março de 2019

Cachaça e meio ambiente.

A cachaça de alambique é um produto fundamental para a economia brasileira. Aproximadamente 40 mil produtores que com base na agricultura familiar, geram trabalho e renda para quase um milhão de pessoas, mais de 4.500 marcas registradas que abastecem um mercado de 87% das bebidas destiladas no Brasil. Como toda atividade, a produção de cachaça tem aspectos ambientais e gera impactos que precisam ser identificados e controlados, evitando-se problemas ao meio ambiente e preservando a saúde dos consumidores, assim como a própria qualidade e responsabilidade socioambiental do produto.

No cultivo da cana de açúcar, a adequação às características topográficas e físicas dos solos previne a degradação, erosão, compactação e assoreamento das nascentes de água próximas, protege as áreas adjacentes como matas e a fauna nativa e preserva a capacidade de produção através da adubação orgânica e do cultivo de variedades adaptadas. Na colheita, evita-se a queima e utilizam-se a palha da limpeza dos colmos e as pontas na proteção dos solos ou na alimentação de animais. O transporte também requer atenção, evitando-se grandes distâncias entre as plantações e destilarias.

Na moagem, o principal resíduo da extração do suco é o bagaço, utilizado como combustível nas caldeiras de aquecimento ou para compostagem e uso posterior como adubo orgânico nas plantações. É indispensável atenção aos efluentes da limpeza da cana e dos equipamentos e ao óleo utilizado na lubrificação do moedor. A filtração, a decantação e a fermentação produzem alguns resíduos de baixo impacto, mas que também são encaminhados para estações de tratamento adequadas e as águas devolvidas limpas ao meio ambiente.

A destilação é a etapa em que são gerados os resíduos com maiores impactos ambientais. A combustão para aquecimento dos alambiques produz cinzas utilizadas na correção da acidez dos solos, dióxido de carbono e materiais particulados que contém compostos orgânicos e requerem a instalação de filtros. As águas utilizadas no resfriamento precisam de cuidados para não alterar a temperatura dos cursos em que são descartadas. As frações separadas no processo de destilação (cabeça e cauda) necessitam tratamentos adequados com a utilização na produção de etanol combustível ou fertilizantes. O resíduo final da destilação (vinhaça ou vinhoto) tem potencial poluente elevado, acidez e corrosividade, demanda bioquímica de oxigênio alta e temperatura elevada. Mas também pode ser utilizado como fertilizante ou na suplementação alimentar de animais.

O armazenamento e o envelhecimento realizado em dornas de inox e barris de diversas madeiras não têm impactos ambientais significativos, mas é indispensável atenção à origem das madeiras utilizadas na fabricação dos tonéis, nativas da Mata Atlântica ou da Amazônia, são árvores de crescimento lento, restritas aos remanescentes florestais e nichos ecológicos específicos. Um dos problemas que se apresentam no horizonte da cachaça é o desenvolvimento de uma tanoaria brasileira sustentável, ambientalmente responsável e certificada.

No engarrafamento, os aspectos ambientais estão relacionados à produção das embalagens, tampas, rótulos, caixas, plásticos e formas de acondicionamento para o transporte. A logística reversa das embalagens usadas não é praticada de forma sistemática, principalmente pelas dificuldades logísticas de sua implantação e o alto custo econômico para os pequenos e médios produtores. A distribuição realizada através de transporte rodoviário gera gases de efeito estufa como o CO2, mas o cultivo da cana também absorve estes gases durante o crescimento, havendo uma compensação entre estes dois aspectos ambientais do ciclo de produção e consumo da cachaça.

Para conhecer em detalhes os aspectos e impactos ambientais da cachaça clique aqui.


Cachaça and environment

The artisanal cachaça is a fundamental product for the Brazilian economy. Approximately 40 thousand producers based in the familiar farming generate employment and income for almost one million people, more than 4500 registered brands, which supply 87% of the Brazilian spirits market. With all this activity, the cachaça production has environmental issues and causes impacts that must be identified and controlled, in order to avoid problems to the environment and preserve the consumers’ health, as well as its own quality and the socioenvironmental responsibility of the product.

In the sugarcane cultivation, the adaption to the soils’ topographic and physical characteristics avoids their degradation, erosion, compaction and silting of the near water sources, protects the surroundings areas, such as the forests, and native fauna and preserves the production capacity through organic fertilization and cultivation of suitable varieties. In the harvest, the straw is not burning: it is utilized for cleaning the sugarcane stalks. The parts with little sugar (upper parts) are used in the soil protection and in the animal feeding. The transportation needs attention, avoiding big distances between the plantation fields and the distilleries.


The main residue in the sugarcane juice extraction is the bagasse, used as fuel in heating boilers or for composting and further use organic fertilizer in the plantations. It is essential attention to the effluents in the cleaning of the sugarcane and equipaments and to the oil used in the lubrificatuon of the grinder machine. The filtration, decantation and fermentation produce some low impact residues that are channelled to suitable treatment plants and the water returns clean to the environment.

The distillation is the stage in which the residues with bigger environmental impacts are generated. The combustion for heating of the still produces ashes used in the correction of the soils acidity, carbon dioxide and particulate materials, which have organic compounds and require installation  of filters. The water utilize in the cooling of the stills need attention in order to avoid changing the temperature of the watercourses where it is discarded in. The fractions separated in the distillation (head and tail) need appropriate treatment with utilization in the production of fuel ethanol and fertilizers. The final distillation byproduct (vinasse) has high acidity, corrosiveness and polluting potencial, high oxygen biochemical demand and temperature. However, it can be used in supplementary food for animals and fertilizer.

The storage and ageing is done in stainless steel tanks and in casks of various woods and does not cause any significant environmental impact, but it is essential attention to the origin of the woods used in the casks manufacturing, native of the Atlantic Forest or Amazônia, are slow growing trees, restricted to remaining forests and specific ecological niches. One problem in the future of the cachaça is the development of a Brazilian copperage environmentally responsible, sustainable and certified.

In the bottling, the environmental aspects are related to the production of packagings, bottle covers, labels, boxes, plastics and storage forms for transportation. The reverse logistics of the used bottles is not practiced in sistematic form, primarily for the logistics difficulties in its implatations and the high economic cost for small and medium-sized producers. The distribution done by road transport generates greenhouse effect gases, such as CO2, but the sugarcane cultivation absorbs these gases during its growing, compensating between these two environmental aspects of the cachaça production and consumption cycle.

To know in details the environmental aspects and impacts of cachaça click here.
(text in Portuguese).

English Version: Gustavo Carvalho Hendges. Email: gc.hendges@gmail .com